sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Um último desabafo.


   Acho que esse texto não condiz com a proposta que eu tinha para esse blog a partir deste ano de 2010, mas eu tentarei segui-la nos próximos textos. Entretanto, eu não acho que as pessoas realmente leiam algo daqui e, sinceramente, quase nada que eu postei em 2009 faz muito sentido para o publico no geral, pois sempre foi direcionado a uma pessoa e uma realidade que já não existem mais. Por isso, cheguei à conclusão que o blog era mais um diário de momentos de crise pessoal muito grave, do que um instrumento para eu expressar as minhas opiniões sobre fatos verídicos.
   A coisa que deveria ter sido passado no fim de 2009, só virou passado agora e, apesar de ser uma história fadada ao fracasso desde o começo, é impressionante o quanto dói ver o fim dela. E nem adianta perguntar o que aconteceu, porque isso faz parte dos pequenos segredos que ninguém ousa contar para as outras pessoas, porque esse é o tipo de ferida que nunca cura e que é melhor deixar esquecida, já que assim dói menos. Mas eu achei que era importante marcar o fim definitivo, pois agora está constatado que do passado só restam lembranças, até da amizade.
   Acho que fora esse pequeno segredo, as coisas vão bem, mas com ressalvas. Afinal, a vida é algo instável e eu tenho que confessar que esses primeiros 6 meses numa das 150 melhores faculdade do mundo, a USP, não foi fácil. Foi uma transformação incrível e eu descobri o quão profunda é a minha falta de argumentos em certos aspectos... Ok que é querer demais ter 18 anos e já saber de tudo, mas eu olho algumas pessoas ao meu redor, com a minha idade, e as vejo ter tanta certeza de tudo e eu as invejo. Sei que um dia eu vou ser capas de ter tanto conhecimento quanto os que me cercam, mas isso não é tão rápido quanto eu gostaria.
   E mesmo tentando mudar de assunto, sinto que as palavras me faltam e só uma pergunta me aflige: “Eu deveria agradecer, mas pelo que?”. Ela está relacionada ao assunto do começo do texto, o que é obvio, e deve me atormentar por mais algum tempo. Entretanto, ela vai sumir, até porque eu tenho coisas mais importantes para pensar, como o que escrever em meu blog.
   Quanto a isso, devo admitir, que odeio reler os textos do “você provavelmente não lera”, mas gosto muito do nome do blog e digo que, de vez em quando, pratico a árdua missão de re-ler meus textos e gosto de perceber que as minhas habilidades escritas evoluíram um pouco. Por isso, continuarei a usar este blog, apesar dos textos esquizofrênicos abaixo, afinal, até os loucos tem sua graça...
   Espero que tanto o meu blog, quanto o assunto do texto, tenham uma vida prospera e que cresçam. Por enquanto é só, até a próxima.

domingo, 6 de junho de 2010

No mundo da moda: Solve Sundsbo


"People would say to me, 'I'm not sure I can hire you,

I'm not sure what you're doing. What is your style?'

I was mortified and thought I was never going to

make a living as a photographer."


   Solve Sundsbo nasceu na Noruega em 1970 e mora em Londres desde 1995. Já trabalhou para grifes como Chanel, Cartier, Dior, Dolce & Gabbana, Hermès, H&M, Levis, Nike e Yves Saint Laurent. Além de fazer editoriais para revistas, como Another, Dazed and Confused, i-D, Interview, Vogue, Numero, NYTimes, Visionaire e V. Na musica, ele já se aventurou fazendo algumas capas de CD, como a do “A Rush of Blood to the Head”, para o Coldplay.

   Sem um estilo definido, usa diversas técnicas em suas fotos, que costumam ser bastante provocativas à imaginação. Elas também carregam um alto teor de Pop Art e sentimento e ele consegue trazer as fotos um ar retro, mas ao mesmo tempo contemporâneo e marcante. Em minha opinião, o melhor editorial que ele já fotografou foi o The Girl From Atlantis”, em homenagem a Alexander McQueen.



sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

E esperança nunca morre.


2010 começou: um novo ano, uma nova década. Há 120 anos vivíamos o nosso primeiro ano totalmente inseridos na República e, de lá para cá, muitas mudanças aconteceram. Uma delas foi a eleição de um presidente vindo das massas, um ex-lider sindical, que indicava um novo caminho na história brasileira, apesar de alguns discordarem. Entretanto, independente de quem governa, problemas do passado ainda continuam, atrapalham o progresso e precisam acabar.

Elites ainda dominam o governo; políticos roubam sem pensar duas vezes e não são punidos; a falta de educação impede que se forme uma população culta, que seja criativa e que tenha autonomia no pensamento; falta saneamento básico, moradia, saúde e educação para a maioria da população e isso, entre outros problemas, acontece devido à falta de planejamento político na criação de projetos eficazes e na realização deles.

Há também a falta de recursos que muitos políticos gostam de usar como desculpa que, de uns tempos para cá, tem entrado em desuso. O Brasil tem crescido muito economicamente e o maior volume de capital abriu espaço para que víssemos um problema que, até então, tinha uma razão de existir. O grande volume de impostos que, no passado, serviam para aumentar as riquezas, hoje atrapalham o nosso desenvolvimento.Temos urgentemente que melhorar nosso sistema fiscal, que exige demais de uma pequena parcela da população.

Eliminar ou coibir a corrupção com a aplicação das punições já existentes seria o primeiro passo para melhorar a situação do país. Depois, seria necessário uma reforma no sistema fiscal, pois só assim atrairíamos mais investimentos que garantiriam a execução de todas as mudanças sociais que precisamos. 2010 é um ano de eleições e é de se esperar que o nosso novo governante tenha em vista esses aspectos, se quiser realmente manter o Brasil estável e com um bom desenvolvimento.