A coisa que deveria ter sido passado no fim de 2009, só virou passado agora e, apesar de ser uma história fadada ao fracasso desde o começo, é impressionante o quanto dói ver o fim dela. E nem adianta perguntar o que aconteceu, porque isso faz parte dos pequenos segredos que ninguém ousa contar para as outras pessoas, porque esse é o tipo de ferida que nunca cura e que é melhor deixar esquecida, já que assim dói menos. Mas eu achei que era importante marcar o fim definitivo, pois agora está constatado que do passado só restam lembranças, até da amizade.
Acho que fora esse pequeno segredo, as coisas vão bem, mas com ressalvas. Afinal, a vida é algo instável e eu tenho que confessar que esses primeiros 6 meses numa das 150 melhores faculdade do mundo, a USP, não foi fácil. Foi uma transformação incrível e eu descobri o quão profunda é a minha falta de argumentos em certos aspectos... Ok que é querer demais ter 18 anos e já saber de tudo, mas eu olho algumas pessoas ao meu redor, com a minha idade, e as vejo ter tanta certeza de tudo e eu as invejo. Sei que um dia eu vou ser capas de ter tanto conhecimento quanto os que me cercam, mas isso não é tão rápido quanto eu gostaria.
E mesmo tentando mudar de assunto, sinto que as palavras me faltam e só uma pergunta me aflige: “Eu deveria agradecer, mas pelo que?”. Ela está relacionada ao assunto do começo do texto, o que é obvio, e deve me atormentar por mais algum tempo. Entretanto, ela vai sumir, até porque eu tenho coisas mais importantes para pensar, como o que escrever em meu blog.
Quanto a isso, devo admitir, que odeio reler os textos do “você provavelmente não lera”, mas gosto muito do nome do blog e digo que, de vez em quando, pratico a árdua missão de re-ler meus textos e gosto de perceber que as minhas habilidades escritas evoluíram um pouco. Por isso, continuarei a usar este blog, apesar dos textos esquizofrênicos abaixo, afinal, até os loucos tem sua graça...
Espero que tanto o meu blog, quanto o assunto do texto, tenham uma vida prospera e que cresçam. Por enquanto é só, até a próxima.